Blog 01.03.16

Mobilidade: O que o futuro nos reserva

Se eu pudesse escolher uma das inovações que quero estar viva para conferir, seria o […]

Se eu pudesse escolher uma das inovações que quero estar viva para conferir, seria o teletransporte, mas sinceramente acho que não vai dar tempo. Depois de um final de semana em uma cidade (grande) na qual dependi muito menos de carro, entro no avião e me deparo com uma notícia na Exame sobre a proximidade dos carros autônomos (como esse que ilustra o post), aqueles conduzidos sem a presença de um motorista.

A McKinsey Consultoria prevê que não é mais uma questão de SE, mas sim de QUANDO. E esse quando é para meados de 2040. Os impactos na economia e na vida das pessoas seriam muitos – você sabia que hoje os carros em circulação ficam 92% do tempo parados? Estacionados! E que um carro autônomo substitui treze (13!) em circulação. Sem entrarmos na discussão do impacto ambiental, imagina a maravilha de dividirmos o trânsito de Floripa por 13.

Ao que tudo indica em 2040 estarei por aqui para conferir e por isso comecei a antecipar o pensamento. Ganharíamos espaço precioso nas cidades, uma vez que muito dos terrenos hoje têm que ser destinados a vagas de garagem; o valor pode ser tornar mais acessível pois uma vaga de garagem custa em média R$ 50.000; e conseguiríamos resgatar áreas já consolidadas urbanisticamente, como é o caso do Centro antigo de Floripa, que tem menos prestígio por não terem a disponibilidade das vagas.

Veja no site da Meu M² uma ótima oportunidade no Centro de Floripa.

Hoje, imóveis sem vaga de garagem (ou com poucas vagas) são considerados “micos”, mesmo estando em ótimas localizações. Se pensarmos a longo prazo – como todo bom investimento – será que será mesmo assim? Semana passada falei da gentrificação e essa semana estou defendendo sairmos do quadrado e pensarmos como viveremos daqui há alguns anos. As duas propostas levarão algum tempo para se tornarem realidade, mas sempre ganha mais quem consegue ver mais longe.

E para entre neste clima visionário, vou tentar um desafio pessoal: 30 dias usando o mínimo de carro possível. Depois, conto como foi a experiência.

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