Blog 12.07.16

Descontos & Permuta em Imóveis

Nos últimos tempos, com um mercado mais lento, aumentou o número de negócios em que […]

Nos últimos tempos, com um mercado mais lento, aumentou o número de negócios em que os compradores tem interesse em colocar uma permuta como forma de pagamento. Por outro lado a disponibilidade das construtoras em estudar receber um imóvel, também melhorou muito.

Depois de esbarrar em algumas frustrações nas últimas semanas, resolvi escrever um pouco sobre a permuta e os descontos que, por via de regra, são duas coisas que não se encontram na mesma frase.

Quando saímos as compras e somos bombardeados por uma enxurrada de notícias, de crise, de mercados em baixa, de queda dos valores de aluguéis, temos logo a certeza de quem vende está desesperado. Acontece, mas nem sempre é assim, cada caso é um caso.

Quanto é um bom desconto?

Em um mercado mais lento, o que mais falta é dinheiro $$, então quem tem um valor expressivo a vista, consegue sim um bom desconto. A lógica normalmente é a do valor presente – quanto aquele $ faz diferença no caixa da Construtora ou na pressa do vendedor. Um dado empírico, das negociações que tenho oportunidade de participar, os descontos são na casa do 8-10%. Esqueçam os descontos de varejo – 20, 30% – se isso estiver ocorrendo é mais ou menos a lógica da black friday brasileira. Leio algumas notícias que estampam isso em mercados como RJ e SP, mas aqui, ainda não vi. Se você conseguir qualquer coisa acima disso, é sem duvida, uma boa negociação. Essa é a primeira baliza que gostaria de colocar.

Quem paga a permuta?

A segunda trata das permutas. A permuta se entende como a realização de dois negócios de compra e venda – ou seja, estamos vendendo nosso apê para quem o aceita como forma de pagamento. As vezes há o sentimento que estamos  “dando” o imóvel em pagamento, mas na verdade nada está sendo dado, ele possui um valor $ expressivo e está sendo transferido para outrem por um valor e, como consequência,  cabe o pagamento da comissão pelos serviços prestados. Isso é um ponto bem delicado que por vezes os vendedores não se sentem responsáveis pelo custo do serviço, mas a lógica é bem simples. Quem aceita o imóvel, provavelmente vai revendê-lo e isso sempre significa um custo de comercialização. Isso pode ser conferido no site de nosso Conselho – CRECI -mas o que se sugere é o pagamento da comissão por cada uma das partes, respeitando a proporcionalidade dos valores.

Então, se em uma negociação, o vendedor aceita uma permuta,  para que consiga trazer liquidez ao negócio, ou seja, transformar aquele bem em dinheiro, ele terá que pagar um profissional (6%) e colocar um preço competitivo em relação ao mercado (8%). Nessa lógica, muito provavelmente já se foi a margem de desconto o qual ele tinha capacidade, por isso negócios os quais temos uma permuta, normalmente se fala em preço de tabela, com alguma flexibilidade quanto ao prazo.

É isso amigos, hoje a palestra foi grande, mas agradeço a quem conseguiu chegar até o fim. Acredito num mercado inteligente onde os negócios sejam feitos de forma ética, equilibrada e em premissas coerentes, por isso faço um esforço grande para que as partes entendam a lógica de quem compra e de quem vende. #fairplay

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Patrícia Trevisan


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