Umas das partes que mais gosto da profissão é visitar os imóveis., seja quando eles […]
Umas das partes que mais gosto da profissão é visitar os imóveis., seja quando eles entram na pauta, seja quando vamos direto com o cliente. O entra e sai na casa dos outros, em obras e terrenos me deixou com os olhos mais treinados e às vezes reconheço até a tinta das construtoras – uma profusão de bianco sereno, ice cubes e por aí vai – mas isso é assunto para outra história.
Por isso, decidi compartilhar com vocês 5 dicas que o tempo me ensinou sobre o assunto e que valem a pena serem notadas fazer uma visita a um imóvel. Vamos nessa? Fique a vontade, a casa é sua.
Luz – Que horas são? Muitas luzes acesas no apê? De onde entra a luz? Se você dormiu na aula de geografia e não consegue localizar onde nasce o Sol, a maioria dos smartphones já vem com uma bússola. Nem peça licença. Calibre a bússola na sala e vá se orientando. Como tudo na vida, tanto o Sol da manhã quanto o da tarde têm suas vantagens e suas desvantagens, mas resumindo o importante é LUZ.
Cheiro – Quer ver outra coisa que não se esconde nem pede licença? Cheiro de umidade. Nossa Ilha pode ser bem úmida nos meses de “Chovianópolis” e a umidade, se não combatida, pode causar algumas patologias bem graves aos imóveis. Agora, se por acaso o imóvel tem um cheiro de pets e você não é lá muito afeto aos peludos, esse não é o problema. Uma mão de tinta resolve.
Aberturas – Como são as aberturas do apartamento? Temos persianas embutidas? Ele está um rua movimentada? Lembre-se que o som, ou melhor, o barulho entra principalmente pelas janelas. Outro aspecto importante é o isolamento térmico. Alguns modelos apresentam melhor vedação que outros e um abrir e fechar de janelas já nos passa a ideia da vedação. Mais ou menos que nem um carro bacana.
Flow – Como é circular pela planta? Como é o acesso aos quartos? Temos perda de área em longos corredores? Coisas modernas que vale a pena prestar atenção: a sacada com churrasqueira tem uma ligação com a lavanderia, ou você precisa passar com a carne pela sala? Temos ventilação forçada nos banheiros? Circulação e apartamento pequeno são duas questões conflituosas para estarem na mesma frase. E por fim: cuidado com o excesso de móveis planejados. Eles ajudam, mas às vezes “atravancam”.
O que temos em volta – O bairro está passando por mudança ou já é mais consolidado? Temos pessoas na rua? Como é a iluminação pública? Temos transporte perto? E estacionamento? Tudo bem que esses dois últimos itens infelizmente são coisas raras na nossa amada Ilha. Mas pense comigo: se você ficar a pé, tem como se mexer? Isso é importante para sua rotina? Outro ponto que queria chamar a atenção é para um palavrão que chama gentrificação, que resumindo em poucas palavras, é quando uma localidade que era meio caída, passa por mudanças urbanísticas significativas que transformam por completo a vocação do bairro. Adoro esse termo e logo mais ele ganha um post só para ele, ok?
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